Um filho que se arrepende, um Pai pronto a perdoar.
Lc 15.11-24
Lc 15.11-24
A expressão “FUNDO DO POÇO” é usada quando uma situação chega ao estágio mais deplorável, onde dizemos que não há outro caminho se não voltar por onde entramos. Esta expressão ilustra muito bem a situação que chegou o filho, personagem de nossa história (15,16). Um jovem promissor, filho de um ótimo pai, que um dia resolveu conhecer o mundo e seus atrativos, saiu de sua casa para viver a vida da sua maneira, e não em conformidade com os conselhos de seu pai. No começo só “curtindo a vida”, mas a realidade não demora a se manifestar, e “vida passa curtir com ele” e o lança no fundo do poço (no chiqueiro).
Está parábola tem muitas vezes seu foco na rebeldia, no arrependimento e confissão dos pecados deste jovem filho. É claro que seu erro precisa ser evitado, seu arrependimento copiado por muitos que abandonam a casa do Pai, trocando a herança eterna por ilusões perigosas que jogam seus iludidos no fundo do poço espiritual. Porém quero hoje direcionar o foco desta mensagem para O Pai pronto a perdoar:
1) (v. 20) O Pai avistou, compadeceu, correu, abraçou e beijou
A cena é de uma beleza incomparável, revela não só um filho arrependido, mas um Pai disposto a perdoar um filho que nada merecia por sua ingratidão e rebelião (19).
O pai espera ansioso a volta do filho, por saber que não há salvação para quem chega no fundo do poço, se não a volta para o lugar de partida. Para um homem ancião, era indigno levantar a suas vestes e correr, mas o mesmo o faz, demonstrando um amor incondicional, um amor que superou a imperfeição do filho, que compadeceu do filho ao ouvir a confissão de seu filho arrependido (21).
2) (v. 21,22) O Pai deu o melhor e refez a aliança quebrada
O amor deste pai, não só é capaz de receber de volta o filho, mas de restituir a herança e o status de filho. O anel no dedo é sinal de autoridade, do fundo do poço, do meio dos porcos para novamente uma vida digna e de respeito. O que o filho esperava era apenas ser recebido como escravo, mas o que o Pai lhe oferece é liberdade real e plena.
3) (v. 22-24) O Pai perdoa, restaura e festeja a volta do filho perdido
Perdido e morto, estes são os estados a qual se encontrava o pródigo filho distante de seu pai. Porém no estante de sua reconciliação o Pai o perdoa, restaura sua sorte e festeja com todos a volta do filho amado. Deus, hoje, é o Pai amoroso, pronto a perdoar a todo filho que arrependido volta-se a Ele. E talvez você seja o filho que é aguardado ansiosamente, para receber vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. Receber vida em lugar de morte.
Hoje pode ser o dia de celebrar a volta para casa. Não espere encontrar o fundo do poço, volte já para onde você nunca deveria ter saído!
Pastor Climério Rodrigues da Silva
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