domingo, 8 de julho de 2012

Boletim nº112, 1º/07/2012

E o domingo, dia do Senhor?
Is 58.13,14

Nos últimos dias entendo que tem havido grande confusão e por que não dizer, apostasia, devido ao receio de não ser legalista (o que realmente não é bom ser), crentes tem mergulhado num relativismo inconsequente que os levam a rebelar-se contra Deus e sua Palavra.

Fato este que pode ser observado com relação ao “dia do Senhor” (= domingo). Temos constatado que muitos crentes não têm santificado o dia do Senhor, e assim fazem por entender que Jesus revogou o quarto mandamento (Êx 20.8-11), outros por ignorarem tão importante observação em sua vida e ainda outros por idolatrarem a si mesmos, colocando o “eu” em primeiro lugar em suas vidas.


Paulo afirmou que o sábado foi sombra do que havia de vir (Cl 2.17); em Rm 6.8, ele deixa claro que a consagração das nossas vidas não é obra de um dia apenas, mas de todo o curso de nossas vidas, até que, totalmente mortos em nós mesmos, possamos ser preenchidos com a vida de Deus. Por isso a observação supersticiosa de dias deve permanecer longe dos cristãos.

Certo que não existe nada místico no sábado, temos ainda total convicção bíblica que a guarda do dia do Senhor não foi abolida, e desde a ressurreição de Cristo, a igreja tem observado o domingo, como dia para reunirmos com a finalidade de ouvir a Palavra de Deus, partir o pão da Ceia e oferecer orações públicas; além disso, para que servos e trabalhadores tenham um descanso de seu trabalho.

O dia do Senhor precisa ser observado, para tal se faz necessário programarmos para isso, preparando nossos corações e de antemão nos organizando, para que todos os negócios “seculares” não atrapalhem a guarda do domingo, para que todo o dia seja um dia de santo descanso de suas obras, suas palavras e seus pensamentos a respeito de seus empregos seculares e de suas recreações, tendo todo tempo para dedicar a exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidades e de misericórdia (Êx 16.23-26,29,30; Êx 31.15,16).

O fato é que os crentes contemporâneos tem dado as costas para o dia do Senhor, tem surrupiado um tempo que deveria ser de Deus, e isso tem resultado em igrejas fracas, crentes materialistas e idólatras. O texto indicado acima, como básico, contém promessas de alegria e prosperidade. E por ironia, muitos tem deixado de santificar o domingo para buscar alegria em seu lazer, descanso no aconchego de seus lares e prosperidade em seus serviços e negócios. Assusta ver que crentes não conseguem entender que Jesus Cristo é o verdadeiro descanso (Mt 11.28), o primeiro que deve ser buscado (Lc 12.31).

Deus te abençoe!

Rev. Climério Rodrigues da Silva,
pastor da IPC.

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