terça-feira, 21 de maio de 2013

Boletim nº157, 12/05/2013

DINHEIRO NO CORAÇÃO, UM MAL QUE DESTRÓI FAMÍLIAS
Fp 4.11-13; Pv 15.16,17; 17.1; 22.1,2 

Alguém disse: “Dinheiro pode ser bênção e pode ser maldição, depende onde ele fica, na carteira ou no
coração.” Na Bíblia lemos: “...o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.10. Na vida conjugal não é diferente, os problemas na área financeira tem sido apontado como um dos fatores mais recorrentes para brigas, frustrações e preocupações no lar.
O problema começa porque muitos não sabem o verdadeiro significado dos bens materiais. Todos os bens pertencem a Deus (Sl 24.1). E estão em poder dos homens (Sl 115.16). Mas todos vamos prestar contas a Deus de como ganhamos e usamos os bens materiais.Como cita o Rev. Adão Carlos Nascimento em seu livro “A Conquista do Éden”: muitos deturpam o significado dos bens materiais, dando a eles um significado diferente do que realmente tem. Exemplo: um carro é basicamente um meio de transporte, serve para levar as pessoas de um lado para o outro. Porém, ele tem simbolizado sucesso, prestígio, liberdade, independência e até masculinidade. Como o carro, roupas e outras coisas, assim como o dinheiro que tem significados variados.
Nossos bens são para satisfazer nossas necessidades e proporcionar alegria e prazer, parte deles devem ser usados para ajudar o próximo (1Jo 3.17; Tg 2.15-16). Alguém me ensinou: É melhor ajudar do que precisar ser ajudado, pois quando ajudamos é porque podemos e temos como ajudar. Nossos bens devem ser empregados na obra do Senhor (Pv 3.9,10; Ml 3.10). Como adquirimos e como empregamos nossos bens vão determinar se são realmente bênçãos em nossas vidas.
O casal deve ser responsável pela forma de ganhar e gastar o seu dinheiro (veja, dinheiro do casal). É recomendável que façam o orçamento familiar juntos e que esforcem para permanecer no orçamento; qualquer coisa que for ser adquirida fora do orçamento deve ser feito com o conhecimento e entendimento dos dois; as compras devem ser feitas pela razão e não pela emoção; o casal deve evitar dívidas e empréstimos (Pv 22.7); o casal precisa aprender a viver dentro de sua realidade socioeconômica, para isso é necessário contentamento (Fp 4.11-13). É preciso entender que o maior bem de um casal é ter uma ao outro (Pv 15.17). 
O dinheiro é um meio para chegar a um fim. Dinheiro que falta ou sobra deve unir e não separar.

Rev. Climério, pastor da Igreja Presbiteriana de Califórnia.

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