
Chamo este tratamento de “Caminho da Reconciliação” e este caminho passa pela:
1) Restauração feita por Deus na vida de Jacó (31.3; 32.30b) – Antes de qualquer coisa, para que Jacó estivesse apto a se reconciliar com Esaú, o Senhor tratou de aprimorar o caráter de Jacó e o reconciliá-lo consigo próprio. Depois, Deus, em resposta a oração de Jacó, é com ele para que fosse bem-sucedido na reconciliação com seu irmão.
2) Humildade (33.3,4) – Jacó demonstra estar envolto em humildade verdadeira, e demonstra isso ao se dobrar diante de seu irmão. Porém esta humildade foi alcançada a partir de suas experiências proporcionadas por Deus e na marca que Deus deixou em sua junta, quando mancava ele era lembrado de quem ele realmente era.
3) Reconhecimento da graça imerecida (33.11) – Jacó agora era conhecedor de que tudo que tinha e era, eram favores imerecidos agraciados por Deus. Isto lhe faz mais dependente de Deus e menos autossuficiente.
4) Pelo reconhecimento do erro (33.8-11) – Jacó era conhecedor de seu erro, e não só reconhecia, mas desejava recompensar seu irmão de alguma forma.
O caminho foi trilhado e a reconciliação aconteceu, Esaú recebe o irmão e a paz é restabelecida. Paz necessária para que Jacó (Israel) vivesse a nova vida que o Senhor havia lhe preparado.
Jesus nos ensinou que quando se ofende, deve haver reconciliação (Mt 5.23,24). O pedido de perdão e a reconciliação são fatores fundamentais para a manutenção da comunhão com Deus.
Jesus também ensinou que quando somos ofendidos, o perdão deve acontecer incondicionalmente com base no perdão que Deus dá ao pecador arrependido (Mc 11.25,26). E claro, todos nós precisamos obter o perdão de nossos pecados para termos acesso a Deus (Cl 2.13).
É mais fácil recomeçar depois de reconciliar a paz nos relacionamentos!
Pastor Climério Rodrigues da Silva.
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