domingo, 15 de fevereiro de 2015

Deixe de ter pena de si mesmo! (Sl 27.14)

A autopiedade ou autocomiseração é algo que prejudica qualquer indivíduo em seu processo de transformação ou em seu recomeço. Quando nos recolhemos em nossas tristezas e lamentos, nos fechamos em uma caverna escura que nos impossibilita ver de forma clara o agir de Deus e os seus propósitos. A autopiedade nos prostra tornando incapazes de levantar e prosseguir, de recomeçar, pois ela nos rouba a esperança. Elias (1Rs 19) cansado, passou a se lamentar, não podia ou não queria ver a real situação, achava-se só, mas Deus preservará ainda 7.000 que não tinham se dobrado a Baal (v.18). Davi, após seu pecado e arrependimento, é perdoado por Deus, mas como consequência de seu pecado seu filho morre, jejuou, clamou, chorou, mas ao ter a confirmação da morte da criança, levantou e cessou seu luto, consolou Bate-Seba e recomeçou sua vida (2Sm 12.19-24).

No Salmo 27 encontramos lições importantes para os momentos em que estivermos, tristes, atribulados e precisarmos vencer o risco da autopiedade:

Cessou o maná, um novo tempo começa! (Js 5.10-12)

Agora sim a terra prometida, agora os olhos contemplam e os pés pisam o que o Senhor prometera a Abraão e que o povo perseguiu por longos 40 anos no deserto.  Antes de conquistar, o povo é levado a circuncidar-se e participar da Páscoa, trazendo a sua memória e a sua vida a aliança e a obra operada pelo seu Deus. São lembrados de onde saíram, de suas mazelas tratadas e das lições do deserto.

Também, algo mais muda, ao comer do fruto da terra o Senhor faz cessar o maná, não é mais necessário, o povo agora continuaria sustentado pelo Senhor, mas a promessa se concretizou e o deserto ficou no passado. O maná e o deserto trataram profundamente o povo, na verdade ajudou a construção do povo, a transformação de uma multidão em um povo que serve a um Deus digno de ser servido e que não falha em suas palavras, zeloso e santo.

Um novo tempo há a frente, tempo diferente do que se passou, tempo de conquista, de uma vida de vitórias e da concretização do que se esperava com fé. Mas para se viver este tempo é preciso carregar as lições do deserto:

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Um dia muito especial


Todos os dias são santos e muito importantes. Porém, alguns são de fato muito especiais. Basta lembrarmos do dia de nascimento de um filho, o dia do nosso casamento, da nossa formatura etc. O mandamento do sábado ou (descanso) nos remete para um dia extremamente importante. Quando o Senhor Deus terminou toda a obra da criação, diz a Bíblia que ele descansou, abençoou e santificou o sétimo dia (Gn 2.1-3). A partir desse momento, “o princípio sabático” passa, então, a fazer parte da vida e do código de leis do povo de Israel.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Busque as primeiras coisas primeiro

(Pr. Hernandes Dias Lopes, 31 de dezembro de 2014)

Este é o primeiro domingo do ano, tempo oportuno para se fazer um balanço. Há coisas que devem ser esquecidas, outras que devem ser relembradas, mas há também aquelas que devem ser buscadas. Vivemos sob a pressão das coisas urgentes. Elas batem à nossa porta e não têm paciência para esperar. Somos a geração escrava do relógio e da agenda. Corremos de um lado para o outro, afadigando-nos com muitas coisas, mas desfrutamos pouco das coisas verdadeiramente importantes. Entramos numa ciranda sem fim e nossa vida está como um carrossel em alta velocidade sem sabermos como pará-lo. É tempo de fazermos uma avaliação, de termos coragem para tomar decisões sensatas que nos coloquem na estrada da busca das verdadeiras prioridades. O que devemos buscar em primeiro lugar?

Carnaval, rebelião contra Deus

“Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito" (Rm 8.5-8;12-14)


Diferente de que muitos pensam, carnaval não tem sua origem no Brasil, mas na Europa. Apesar de dizerem que o “Brasil é o país do Carnaval”, esta é uma festa de origem pagã que se infiltrou pelo mundo misturando-se com culturas e religiões diversas, inclusive com o cristianismo. Em Roma, a igreja romana passou a tolerar a festa para atender ao povo, a festa é conhecida como “adeus a carne”, festa que se encerra com a quarta-feira de cinzas, para então seus fiéis dedicarem à Quaresma (40 dias de jejum que antecede a Pascoa). No Brasil além da influência europeia, o carnaval teve influências afros e indígenas, tornando-se a festa mais popular do país.

O Deus que é nosso

“Eu sou o Senhor, teu Deus” – Ex 20.2