Agora sim a terra prometida, agora os olhos contemplam e os pés pisam o que o Senhor prometera a Abraão e que o povo perseguiu por longos 40 anos no deserto. Antes de conquistar, o povo é levado a circuncidar-se e participar da Páscoa, trazendo a sua memória e a sua vida a aliança e a obra operada pelo seu Deus. São lembrados de onde saíram, de suas mazelas tratadas e das lições do deserto.
Também, algo mais muda, ao comer do fruto da terra o Senhor faz cessar o maná, não é mais necessário, o povo agora continuaria sustentado pelo Senhor, mas a promessa se concretizou e o deserto ficou no passado. O maná e o deserto trataram profundamente o povo, na verdade ajudou a construção do povo, a transformação de uma multidão em um povo que serve a um Deus digno de ser servido e que não falha em suas palavras, zeloso e santo.
Um novo tempo há a frente, tempo diferente do que se passou, tempo de conquista, de uma vida de vitórias e da concretização do que se esperava com fé. Mas para se viver este tempo é preciso carregar as lições do deserto:
1) Não repetir os erros da geração passada (4-9)
2) Deus é Deus que sustenta, o maná cessou, mas Ele vai continuar a dirigir e sustentar seu povo. (Dt 8.3)
3) O deserto serviu para qualificação e capacitação para o tempo de conquista.
Desertos surgem para que possamos nos fortalecer na dependência e intimidade com nosso Deus, mas eles não são infinitos e quando acabam contemplamos o objetivo de Deus para nós. Ele espera que possamos aplicar as lições aprendidas no deserto, quando nos colocar em tempos de conquistas e vitórias. Compreender que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai de Sua boca (Dt 8.3), compreendendo que nossa existência, alegria e vitória, depende da fidelidade e obediência ao querer de nosso Senhor, da sua vontade, que é mais perfeita e agradável que a nossa.
Esteja preparado para um novo tempo em sua vida, busque-o no Senhor, mas não despreze cada lição aprendida no deserto, elas te ajudarão a não tropeçar em tempo de conquistas! Deus te abençoe!
Rev. Climério Rodrigues da Silva.
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