Boletim nº83, 27/11/2011

O grande dia da mulher adúltera
João 8.1-11

Não sei se você já teve um dia que tudo parecia estar acabado, onde as perspectivas futuras eram as piores possíveis, e de repente, o que era um dia de total derrota, transforma-se em o dia mais importante da sua vida.

A mulher sem nome, qualificada apenas pelo seu pecado vergonhoso, teve esta experiência. Jesus fez do dia mais humilhante daquela mulher, o dia mais importante da sua vida.

Antes de explicar o por quê, gostaria de registrar algumas coisas muito importantes:
Jesus não tolerou o pecado cometido por aquela mulher; Ele não desobedeceu a lei; e a intenção dos escribas e fariseus era pegar Jesus numa cilada.

Voltemos para o dia de vergonha e de salvação da mulher pecadora...
1) O dia que veio as claras o pecado vergonhoso (3,4)
Não há nada que envergonhe mais o ser humano quando sua sujeira escondida vem a tona. Quando tudo aquilo que queremos esconder aparece e nos revela pecadores. O adultério para aquela mulher significava sua morte, sua derrota, e aqueles “religiosos que se achavam juízes”, dedicavam-se em apenas condená-la.

Aquela mulher aprendeu que seu pecado lhe fazia refém de seus acusadores, e é assim mesmo. O pecado, mesmo que oculto, torna o homem refém de seu acusador. Mas aquele dia também seria...

2) O dia em que os algozes acusadores seriam confrontados com seus próprios pecados (5-9)
“Acusados pela própria consciência” deram-se conta de que eram tão pecadores quanto à adultera. Viram-se desqualificados para julgar, e eram desqualificados tanto moral quanto legalmente, pois a lei romana os impediam de condenar quem quer que fosse à morte, só os romanos poderiam executar a pena de morte.

Jesus pôs tais religiosos no seu devido lugar, no lugar de pecadores que não merecem o favor divino, situação de todos na face da terra (Rm 3.23).

Enquanto pecadores acusam, Jesus (sem pecados) age com misericórdia, e permite que a adúltera viva, e viva de maneira diferente (11).

3) O grande dia de se converter dos maus caminhos (11)
Jesus em um ato de compaixão, amor dá oportunidade para aquela pecadora refazer sua vida sem pecar. Ele não é conivente com o pecado, mas compassivo, misericordioso.

Não sabemos como viveu aquela mulher a partir daquele dia, mas sabemos que aquele dia foi o mais importante de sua vida. Se ela creu e se arrependeu de sues pecados, ela jamais foi condenada, porém se rejeitou a Jesus Cristo, Ele diz que já está condenada (Jo 3.16-21).

Não sei quão vergonhoso seus pecados, mas sei que se arrepender e confessar ao Senhor, crendo, serás feito sem culpa, por Aquele que pagou com preço de sangue as suas culpas lá na cruz!

Deus seja louvado!

Pastor Climério Rodrigues da Silva

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