quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Boletim nº176, 13/10/2013

REFORMA PROTESTANTE
(Jo 8.32)

Em 31 de outubro de 1517, o monge Martin Lutero, pregou nas portas do Castelo Wittenberg, 95 teses que combatiam os desvios bíblicos da igreja e sua corrupção generalizada.  Entre estes desvios questionados estava as vendas de indulgencias.

Esta data marca oficialmente o início de um processo chamado Reforma Protestante, ocorrido na Europa.  Lutero não foi o único reformador, nomes como:  Zuínglio, Calvino, João Knox e outros antes mesmo de Lutero, lideraram este movimento em prol da purificação da igreja em seus países.

 Uma das lutas de Lutero era o acesso a Bíblia para o homem comum, algo que a Igreja Romana restringia, apenas o clero a lia, salvo alguns poucos cultos e poderosos homens conhecedores de latim.  Para a Bíblia chegar a todos, Lutero traduz a Bíblia para o alemão.  Para Lutero, todo homem era um sacerdote universal (Nova fé:  portas abertas, mentes abertas, Bíblia aberta), isto foi uma grande vitória alcançada a qual hoje desfrutamos.

“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”, palavras de Jesus, se privamos o homem da Verdade não haverá libertação da cegueira do pecado, “Errais não conhecendo as Escrituras...”

A Reforma de Lutero se resume em cinco pontos:  Sola fide (somente a fé e não obras salvam); Sola Scriptura (somente a Escritura, não palavras humanas ou tradição); Sola Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça, não por méritos é que somos salvos) e Sola Deo glória (glória somente a Deus).  Estas verdades trazem um novo modelo de Igreja, mais pura (não sem falhas), zelosa pela Palavra que molda sua existência.

A Reforma não acabou, hoje ainda precisamos, firmados nos alicerces citados, devemos buscar reformas constantes para extirparmos erros perigosos que ameaçam a igreja do Senhor.  Lembremos hoje: “Igreja Reformada, sempre reformando!”

Sola Doe glória! Deus o abençoe!
(Pr. Climério)

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